Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Rev. bras. anestesiol ; 62(3): 360-364, maio-jun. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-626512

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Anestesiologistas são os mais representados em serviços de atendimento a médicos com transtornos por uso de substâncias psicoativas. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo descritivo sobre o perfil clínico e sociodemográfico de uma amostra de anestesiologistas dependentes químicos atendidos em um serviço de referência, bem como elencar comorbidades psiquiátricas, drogas frequentemente utilizadas e repercussões psicossociais e profissionais do consumo. MÉTODO: Realizou-se estudo transversal, prospectivo, tendo sido aplicadas entrevistas estruturadas para diagnóstico de transtornos mentais e transtornos por uso de substâncias psicoativas, com base na Classificação Internacional de Doenças - Versão 10 - e questionário sócio-ocupacional, aplicados por dois pesquisadores treinados. RESULTADOS: Cinquenta e sete anestesiologistas foram entrevistados, em sua maioria do sexo masculino (77,2%), idade média de 36,1 anos (DP = 8,5). Observou-se uma alta prevalência de uso de opioides (59,6%), benzodiazepínicos (35,1%) e álcool (35,1%). Usuários de opioides procuraram tratamento mais precocemente comparado aos não usuários desta substância e, geralmente, sob influência da pressão de colegas ou do conselho regional de medicina. O uso de drogas como automedicação foi elevado dentro deste subgrupo. CONCLUSÕES: Anestesiologistas podem apresentar um perfil distinto de risco de uso de opioides. O padrão de início de consumo, associado aos anos de residência médica ou aos primeiros anos da prática médica, reforça a hipótese de dependência de opioides como problema ocupacional entre anestesiologistas.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Anesthesiologists are the majority in impaired-physician programs that assist physicians who abuse psychoactive substances. The aim of this paper is to show a descriptive study about the clinical and sociodemographic profile of a sample of chemically dependent anesthesiologists treated in a reference program. In addition, the objective is to cite the psychiatric comorbities, the most frequently used drugs and the psychosocial and professional repercussions of substance abuse. METHOD: A cross-sectional and prospective study was conducted, and a socio-occupational questionnaire and a structured interview were carried out to diagnose mental and psychoactive substance use disorders, according to the International Classification of Diseases (the ICD-10). The questionnaire and the structured interview were carried out by two skilled researchers. RESULTS: Fifty-seven anesthesiologists were interviewed. Most of them were male (77.2%), and the mean age was 36.1 years (SD = 8.5%). A high prevalence of abuse of opioid (59.6%), benzodiazepine (3.1%) and alcohol (35.1%) was observed. Opioid users sought treatment earlier than other substance users and usually they were under pressure from their colleagues and the Regional Council of Medicine. The incidence of drug abuse for self-medication was high in this subgroup. CONCLUSIONS: Anesthesiologists may present a different profile concerning the risks of opioid use. Opioid abuse usually begins during medical residency or during the first years of clinical practice, which supports the hypothesis that addiction to opioids is an occupational issue among anesthesiologists.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Los anestesiólogos son los más representados en los servicios de atención a médicos con trastornos por el uso de sustancias psicoactivas. El objetivo de este trabajo, es presentar un estudio descriptivo sobre el perfil clínico y socio-demográfico de una muestra de anestesiólogos dependientes químicos, atendidos en un servicio de referencia, como también discriminar las comorbilidades psiquiátricas, las drogas a menudo utilizadas y las repercusiones psicosociales y profesionales del consumo. MÉTODO: Se hizo un estudio transversal, prospectivo, y se aplicaron entrevistas estructuradas para el diagnóstico de los trastornos mentales y de los trastornos por el uso de sustancias psicoactivas, con base en la Clasificación Internacional de Enfermedades (Versión 10) y cuestionario socio-ocupacional, aplicados por dos investigadores entrenados para tal función. RESULTADOS: Cincuenta y siete anestesiólogos fueron entrevistados, en su mayoría del sexo masculino (77,2%), edad promedio de 36,1 años (DE = 8,5). Se observó una alta prevalencia del uso de opioides (59,6%), benzodiazepínicos (35,1%) y alcohol (35,1%). Los usuarios de opioides buscaron tratamiento más rápidamente si los comparamos con los no usuarios de esa sustancia y generalmente, bajo la influencia de la presión de colegas o del Órgano Regional de Medicina. El uso de drogas como automedicación fue elevado dentro de este subgrupo. CONCLUSIONES: Los anestesiólogos pueden presentar un perfil distinto de riesgo de uso de opioides. El estándar de inicio de consumo, asociado a los años de residencia o a los primeros años de la práctica médica, refuerza la hipótesis de dependencia de opioides como el problema ocupacional entre los anestesiólogos.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Anestesiologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Alcoolismo/epidemiologia , Alcoolismo/terapia , Brasil , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Estudos Retrospectivos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/terapia
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 29(3): 222-227, set. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-461520

RESUMO

OBJECTIVES: To investigate the relationship between age of onset, alcohol consumption patterns and related problems. METHOD: In 2004, one self-administered questionnaire was completed by 1,990 students from the 5th to 11th grades of schools in Paulínia-SP. Data collection was conducted at the classroom without the presence of the teacher. The participation in the study was voluntary and anonymous. RESULTS: Prevalence of lifetime alcohol use was 62.2 percent. The mean age of first use of alcohol was 12.35 (sd = 2.72) and ranged between 5 and 19 years of age. In 78 percent of the cases, the first use occurred before the age of 15, and more than 22 percent of the students reported having tried alcohol before 10 years of age. There were significant differences regarding current pattern of use: those who started earlier consumed more drinks per occasion (p = 0.013) and had more drunkenness episodes in the last 30 days (p = 0.05). A relationship between the age of first alcohol use and the use of tobacco (p = 0.017) and other drugs (p = 0.047) was observed. CONCLUSIONS: Adolescents first use alcohol in early ages, what impacts the current consumption patterns. This study emphasizes the need of actions regarding public alcohol policies in Brazil in order to prevent or delay the initiation of alcohol use and its related problems.


OBJETIVOS: Investigar a relação entre idade de início de uso de álcool, padrão de consumo e problemas relacionados. MÉTODO: Em 2004, um questionário de autopreenchimento foi respondido por 1.990 alunos de 5ª série do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio do município de Paulínia-SP. A coleta de dados foi realizada em sala de aula, sem a presença do professor. A participação no estudo era voluntária e anônima. RESULTADOS: A prevalência de uso de álcool na vida foi de 62,2 por cento. A média de idade de primeiro uso de álcool foi de 12,35 (sd = 2,72), variando entre 5 e 19 anos. Em 78 por cento dos casos, o primeiro uso de álcool ocorreu antes dos 15 anos, sendo que mais de 22 por cento dos adolescentes relataram que experimentaram bebida alcoólica antes dos 10 anos. Houve diferenças significantes para padrão de consumo atual: aqueles que começaram mais cedo consumiram mais doses por ocasião (p = 0,013) e tiveram mais episódios de embriaguez nos últimos 30 dias (p = 0,05). Houve associação entre a idade de experimentação do álcool e o uso de tabaco (p = 0,017) e outras drogas (p = 0,047). CONCLUSÕES: Jovens experimentam álcool em idade precoce e isto tem impacto no padrão de consumo atual. Esse artigo enfatiza a necessidade de ações imediatas em relação às políticas públicas do álcool no Brasil para prevenir ou adiar o início do consumo de álcool e problemas relacionados.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Comportamento do Adolescente/psicologia , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Consumo de Bebidas Alcoólicas/psicologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool/epidemiologia , Idade de Início , Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool/complicações , Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool/prevenção & controle , Bebidas Alcoólicas/efeitos adversos , Intoxicação Alcoólica/epidemiologia , Alcoolismo/epidemiologia , Alcoolismo/prevenção & controle , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Política Pública , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Fumar/epidemiologia , Estudantes/psicologia , Estudantes/estatística & dados numéricos
3.
Rev. saúde pública ; 41(3): 396-403, jun. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-450657

RESUMO

OBJETIVO: Traçar um perfil de estudantes em relação ao consumo de álcool e comportamentos de risco. MÉTODOS: Participaram do estudo 1.990 alunos, com idade entre 11 e 21 anos, de ambos os sexos, matriculados em escolas públicas e privadas de Paulínia, SP, 2004. Um questionário de auto-preenchimento foi respondido em sala de aula, sem a presença do professor. Analisou-se a percepção da disponibilidade e facilidade de acesso às bebidas alcoólicas, contexto do beber e conseqüências do consumo. RESULTADOS: A prevalência de uso de álcool na vida foi de 62,2 por cento. Em relação aos últimos 30 dias, 17,3 por cento dos alunos relataram pelo menos um episódio de abuso agudo. Os adolescentes reportaram que adquiram facilmente bebidas alcoólicas de estabelecimentos comerciais e também em contextos sociais com parentes e amigos. Apenas 1 por cento dos menores de idade relatou que tentou, mas não conseguiu comprar bebida alcoólica. Como conseqüências negativas do consumo nos últimos 12 meses, os estudantes relataram ter passado mal por ter bebido (17,9 por cento), arrependimento por algo que fizeram sob o efeito do álcool (11 por cento), blackout (9,8 por cento) e ter brigado após beber (5 por cento). Mais da metade (55 por cento) dos estudantes conhecia alguém que sofreu acidente de trânsito provocado por motorista embriagado. CONCLUSÕES: Os dados revelaram alta prevalência de consumo de álcool entre os adolescentes estudados e fácil acesso às bebidas alcoólicas, inclusive por menores de idade. Os jovens se colocaram em risco e apresentaram conseqüências negativas do consumo de álcool. Há necessidade de ações imediatas em relação às políticas públicas para o consumo de álcool no Brasil.


OBJECTIVE: To build students' profile regarding alcohol consumption and risk behavior. METHODS: A total of 1,990 students were included in the study, aged 11 to 21 years old, from both genders, enrolled in public and private schools, in Southeastern Brazil, in 2004. A self-administered questionnaire was answered in the classroom without the presence of the teacher. The questionnaire also assessed the perception of how easy it was to get alcoholic beverages, the contexts where they drunk, and the consequences of drinking. RESULTS: Prevalence of lifetime alcohol use was 62.2 percent. Regarding consumption in the last 30 days, 17.3 percent of students reported at least one episode of binge drinking (five or more drinks). Adolescents reported that they had gotten alcoholic drinks very easily from shops, and also in social contexts with relatives and friends. Only 1 percent of underaged reported that they had tried and could not buy alcoholic beverages. As negative consequences of alcohol use in the last 12 months, students reported feeling sick due to drinking (17.9 percent), regret for doing something under the influence of alcohol (11 percent), blackouts (9.8 percent), and getting involved in a fight after drinking (5 percent). Over half of the students (55 percent) reported knowing someone who had been involved in a car accident because of a drunk driver. CONCLUSIONS: Data showed high prevalence of alcohol use among adolescents studied and how easy access to alcoholic beverages is, including to underaged people. Youngsters put themselves at risk and presented negative consequences of alcohol consumption. Prompt actions regarding public alcohol policies in Brazil are needed.


Assuntos
Adolescente , Humanos , Adolescente , Comportamento do Adolescente , Consumo de Bebidas Alcoólicas/efeitos adversos , Consumo de Bebidas Alcoólicas/prevenção & controle , Estudantes , Política Pública , Inquéritos e Questionários
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA